quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Champollion trouxe o Egito de volta


       Jean-François Champollion foi um gênio. Um homem que nasceu destinado a revelar ao mundo moderno os segredos da cultura egípcia, que passaram muitos séculos sem solução, sem que ninguém  pudesse desvendá-los. O estudioso francês morreu cedo, de forma repentina, aos 41 anos de idade, mas deixou um legado preciosíssimo para todos nós: a decodificação dos hieroglifos do Antigo Egito. Para realizar esse monumental trabalho, que tinha sido tentado sem sucesso por inúmeros especialistas antes dele, foi essencial a descoberta da Pedra de Rosetta, uma rocha de basalto negro achada por um soldado de Napoleão perto da cidade de Rosetta, a cerca de 35 quilômetros ao norte de Alexandria. A pedra de forma irregular continha fragmentos de passagens escritas de três maneiras diferentes: grego, hieroglifos egípcios e demótico egípcio. Como Champollion dedicava-se ao estudo de várias línguas orientais - incluindo persa, etíope, sânscrito, zende, aramaico e árabe, além de dominar o grego, ele pôde usar seus conhecimentos para conquistar seu objetivo final de entendimento completo da escrita egípcia. Graças ao seu trabalho soubemos que os hieroglifos são imagens utilizadas para representar sons, grupos de sons, objetos e abstrações. A Pedra de Rosetta, por sua vez, foi parar em poderio dos britânicos depois que estes derrotaram Napoleão e encontra-se no British Museum em Londres. 





Abaixo, dois vídeos interessantes sobre o assunto.




Esse só precisa ser visto até 7:50 minutos.
















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